quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parte prática

Partimos para a parte prática no desenvolvimento da maquete. Foi escolhida apenas uma parte do parque para a elaboração física dos objetos. Esta parte no meu trabalho era composta por três elementos principais: um objeto em forma de uma cone com várias pirâmides pontiagudas que estão presas neste cone, outro é um cone deitado e por fim uma sequencia de triangulos em pés.





Primeiro houve uma tentativa de fazê-la com papel branco. Neste processo tive dificuldades, pois o papel era muito pouco rígido para a elaboração do primeiro objeto.Entretanto o segundo objeto (de forma cônica) foi perfeitamente elaborado e com o papel.





Após a apresentação e discussão do trabalho feito houve a introdução de novos materiais para suprir as dificuldades existentes na maquete anterior. Desta forma tentei utilizar o plástico de uma garrafa pet junto com o isopor para uma melhor elaboração do primeiro objeto. O plástico como base cônica e o isopor como as pirâmides. Entretanto as proporções não foram respeitadas.

Por fim voltei a utilizar o papel, deta vez um papel mais rigido. Obtive bons resultados, entretanto obtive um trabalho que talvez seria apenas uma base para a utilização de outros materiais. Talvez com o uso da fórmica e em uma escala maior eu conseguiria melhores resultados.





Estudo em desenhos

A parte final do trabalho que foi a realização da maquete física iniciou-se com o estudo através da observação, análise e croquis.
Os desenhos foram úteis para se entender melhor a estrutura de cada parte integrante do parque.

Croqui da entrada do parque



Croqui do elemento de entrada, modelo do diagrama ritmo



Objetos presentes no parque



Parque alheio

Depois de apresentações e discussões sobre o parque desenvolvido. O próximo trabalho consistiu na escolha de um parque de um aluno da outra turma (turma um) que em minha opinião fosse um bom trabalho através da visualização e estudo desses trabalhos.
Primeiro foram realizados desenhos, croquis dos parques ou partes destes para melhor entendimento de sua estrutura. Depois se realizou uma maquete física a principio com papel. A introdução de novos materiais ocorreu para suprir as dificuldades existentes na maquete anterior.

Durante meus estudos escolhi o trabalho da Aline M. Ela escolheu o diagrama “ritmo” inspirado no pressuposto de que ele se caracteriza pela repetição de um mesmo elemento ou de variações deste, em espaços diferentes.



Diante desse proposta optou pelas pelo uso de formas triangulares, tanto por se relacionarem com os híbridos que seriam expostos no parque quanto pela fácil identificação e variação de sua forma.



O parque em si constitui-se em um campo aberto no qual seus híbridos estão disposto de forma aleatória. Esta distribuição foi escolhida para que o visitante tenha liberdade para fazer seu próprio caminho pelo parque. O conceito da New Babylon esta inserido nesta aleatoriedade presente nos seus caminhos. Pelo parque as formas triangulares estão sempre presentes criando a ilusão de ritmo, sequência, repetição e variação desta forma.









terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O protótipo de parque

O primeiro semestre finalizou-se com a elaboração de um parque. Este parque consistia em um terreno de exposição para os híbridos já desenvolvidos anteriormente. Estes híbridos estão dispostos de forma aleatória por todo o parque e são modificados e modificam o que os cerca. Também neste parque existe outro elemento que se “contamina” com os híbridos e com o próprio parque. Este elemento a principio é avulso a toda estrutura existente, mas no final se constitui como parque integrante. Além de tudo o conceito de New Babylon deveria estar presente.

Trabalhei em meu parque um conceito de rigidez. Com linhas retas e inflexíveis estruturei uma área fechada na qual os híbridos habitam. Este parque possui alas nas quais os híbridos são expostos e nas quais existe o outro elemento que será contaminado. As cores sólidas refletem a estrutura inicial do sólido. O trabalho possui uma unidade fixa, todos os elementos dialogam entre si sem grandes contrastes.

Hoje percebi que meu trabalho não atingiu plenamente a proposta, possui muitas falhas e conceitos equivocados. O conceito da new babylon não foi apresentado, a má distribuição dos híbridos e ainda a má elaboração do parque em si tornaram o trabalho simplista e medíocre.
Mas valeu pelo esforço e experiencia.





New Babylon



Foi trabalhado também o conceito da New Babylon de Nieuwenhuys Constant. Uma utópica cidade anticapitalista desenhada em 1959-74. Em 1950, Constant já tinha trabalhado por anos em sua "Nova Babilônia" com pinturas, desenhos, textos e maquetes descrevendo a forma de uma sociedade pós-revolucionária. Tomado como um todo, a Nova Babilônia, apresenta-se como uma rede de ligações enormes, a maior parte dos quais são elevados acima do chão. No chão, uma segunda rede, tráfego.


Symbolische voorstelling van New Babylon, 1969

O indivíduo pós-revolucionário que vagueia de um ambiente de lazer para outro em busca de novas sensações. A teoria da deriva seria primordial. Vagar através dos setores da Nova Babilônia buscando novas experiências, ainda ambientes desconhecidos. Sem a passividade dos turistas, mas plenamente consciente do poder que eles têm de agir sobre o mundo, para transformá-lo, recriá-lo. Assim como o pintor, que com um punhado de cores cria uma variedade infinita de formas, contrastes e cores, os novos babilônios podem variar infinitamente seu ambiente, renovar e variá-lo usando seus instrumentos técnicos. Essa comparação revela uma diferença fundamental entre as duas formas de criar. O pintor é um criador solitário, que só é confrontado por reações de uma outra pessoa uma vez que o ato criativo é longo. Entre os babilônios, por outro lado, o ato criativo é também um ato social: como uma intervenção direta no mundo social, que provoca uma resposta imediata. Neste sentido, o momento crítico (o clímax) é uma autêntica criação coletiva.



Em dívida com ninguém, ele iria dormir comer, recriar e procriar onde e quando quisesse. A auto-realização e auto-satisfação foram objetivos sociais. Raciocínio dedutivo, a produção orientada para objetivos, a construção e melhoria de uma comunidade política - todos estes foram evitadas.
A questão de saber como seria viver em uma sociedade que não conhece nem fome, nem exploração, nem trabalho, em uma sociedade na qual, sem exceção, qualquer um podia dar livre curso à sua criatividade - esta pergunta, inquietante fundamental desperta em nós a imagem de um ambiente radicalmente diferente daquela que tem sido até agora conhecido, de qualquer que tenha sido realizado no domínio da arquitetura ou do urbanismo. A história da humanidade não tem precedente para oferecer como um exemplo, porque as massas nunca foram livres, isto é, livremente criativa.


Gezicht op New Babylonische sectoren, 1971.

Enquanto que em uma sociedade utilitarista se esforça por todos os meios para uma melhor orientação no espaço, a garantia de eficiência e economia temporal, em Nova Babilônia, a desorientação que promove jogo de aventura e mudança criativa é privilegiada. O espaço da Nova Babilônia tem todas as características de um espaço labiríntico, no qual o movimento não se submete a limitações de determinados organização espacial ou temporal. A forma labiríntica de Nova Babilônia espaço social é a expressão direta da independência social.
Nova Babilônia é o trabalho dos babilônios, por si sós, o produto de sua cultura. Para nós, é apenas um modelo de reflexão e de jogar.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os Hibridos

Em seguida foi trabalhado o conceito de hibridização entre um dos seus objetos e o objeto de um colega. Este processo seria executado através de 10 passos gerando vários híbridos diferentes e sequenciais.
O trabalho escolhido para efetuar a hibridização foi o da Marina. Também um sólido considerado pesado.
O processo ocorreria tanto partindo do meu objeto na tentativa de aproximar-se do dela quanto o contrário.

Por nosso trabalho ser muito parecido não houve grandes mudanças durante o processo de hibridização. Foram apenas poucas mudanças de forma e cores. Hoje talvez poderia escolher um trabalho com estrutura oposta ao meu objeto para que o processo de hibridização seja mais perceptível e completo.



E no início...

A matéria de Informática aplicada à arquitetura iniciou-se com um exercício em que foi trabalhado o conceito de leve e pesado de objetos. Um objeto “leve” e um objeto “pesado” deveriam ser desenvolvidos no sketchup. O trabalho prático foi sucedido por uma discussão sobre o assunto. Cor e forma foram altamente trabalhados e explorados para se alcançar da melhor forma possível o que fora proposto.
Ao trabalhar o conceito de leve, optei por um objeto com muitas pontas, translúcido e com um tom mais amarelado. Enquanto que o objeto pesado possui forma rígida, com cor opaca e marrom.
Hoje percebo que poderia ter explorado mais os recursos do sketchup. Talvez se tivesse usado formas mais sinousas e tivesse sido mais ousada poderia ter atingido melhores resultados neste trabalho e nos trabalhos que se seguiram.
O objeto leve foi infelizmente logo descartado para o próximo trabalho.Portanto apresento aqui apenas o objeto considerado "pesado".